Bastonetes são células da retina dos olhos dos
vertebrados, que detetam os níveis de luminosidade. São basicamente
responsáveis pela visão noturna, têm este nome devido à sua forma alongada e
cilíndrica e são também usados na visão periférica. Estas células estão
concentradas mais externamente na retina e existem, na retina dos humanos,
cerca de 120 milhões de bastonetes. São 100 vezes mais sensíveis à luz que os
cones, mas detetam apenas tons de cinza. A ativação de uma célula
fotorreceptora, como são os bastonetes, ocorre por meio de um processo chamado
hiperpolarização. A superfície dos bastonetes que deteta a luz é formada por um
conjunto complexo de membranas que, se não estiverem excitadas pela luz,
possuem um potencial de membrana neutro, sendo permeáveis a vários tipos de
moléculas; quando excitadas pela luz, o
potencial de membrana destas células altera-se, passando estas a ser seletivas
a diferentes moléculas. Nestas condições, a rodopsina, o pigmento dos
bastonetes responsável pela deteção da luz, combina-se com a transducina, outra
proteína da membrana desta célula, ativando o transporte de substância que
ativam o impulso nervoso.
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