sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
O OLHO
O
olho é o órgão do nosso corpo que permite captar imagens do ambiente em redor.
É nele que se inicia o processo que entendemos por visão processo esse que, no
caso do ser humano, é responsável por mais de 90% das informações que somos
capazes de captar. Significa isso que qualquer lesão neste órgão, que implique
a queda da acuidade visual, tenha, como consequência, sérias limitações à
interacção do individuo com o mundo ao seu redor. A capacidade de ver é
dependente das acções de várias estruturas dentro e ao redor do globo ocular. A
imagem abaixo (Fig. 1) ilustra muitas das componentes essências do sistema
óptico.
Fig.
1 Anatomia do olho.
Quando
se olha para um objecto, são reflectidos raios de luz desse objecto para a córnea,
que é onde se inicia o milagre do processo que entendemos como visão. Os raios
de luz são refractados e focados pela córnea, cristalino e vítreo. A função do
cristalino é a de fazer com que esses raios sejam focados de forma nítida sobre
a retina. A imagem dai resultante apresenta-se invertida na retina. Ao
atingi-la, os raios de luz são convertidos em impulsos eléctricos que, através
do nervo óptico, são transmitidos para o cérebro, onde a imagem é interpretada
pelo córtex cerebral.
Fig.
2 Focagem de um objecto.
Pode
estabelecer-se uma analogia entre um olho e uma câmara fotográfica da seguinte
forma: uma lente e de um filme para produzir uma imagem. De igual modo, o globo
ocular precisa de uma lente (córnea, cristalino e vítreo) para refractar, ou
focar, a luz sobre o filme (retina). Se qualquer um, ou mais, destes
componentes não estiver a funcionar correctamente, o resultado é uma imagem de
má qualidade. Na nossa câmara, a retina representa o filme.
OS
MEIOS REFRINGENTES
Os
meios refringentes são constituídos pela córnea, humor aquoso, cristalino e
humor vítreo. Estes formam o aparelho dióptrico do olho que corresponde a uma
lente convexa, de 23mm de foco. A principal função deste sistema é fazer
convergir sobre a retina os raios de luz focados.
A
CÓRNEA E A ESCLERA
A
córnea e a esclera consistem em tecidos duros, de protecção, que compõem a capa
exterior do globo ocular. A esclera é a parte branca do olho, tem consistência
de couro suave. A córnea não contém nenhum vaso de sangue, é relativamente
desidratada e, como resultado, é transparente. Situa-se na frente do olho, na
parte colorida, assemelha-se ao vidro de um relógio de pulso e permite que
raios de luz possam entrar no globo ocular através da pupila. Nesse globo, a
esclera ocupa 85% e a córnea aproximadamente 15%.
A
IRIS
A
iris é o tecido que se vê por de trás da córnea e pode ter várias colorações
(olhos azuis, castanhos…). No meio da iris existe uma abertura circular, a
pupila. É através da pupila que os raios de luz atingem a retina. A pupila
varia de tamanho consoante a luminosidade do ambiente ficando muito pequena
quando há muita luz.
O
CRISTALINO
O
cristalino situa-se directamente atrás da iris e é ligado ao corpo ciliar
através de fibras. É uma estrutura flexível com o tamanho e a forma de uma
aspirina. Tal como a córnea, o cristalino é transparente, porque não contém
nenhum vaso de sangue e é relativamente desidratado. Os músculos do corpo
ciliar fazem ajustes constantes na forma do cristalino. Tais ajustes servem
para que a imagem se mantenha nítida sobre a retina, sempre que se mude o foco
de perto para longe. A córnea e o cristalino são nutridos e lubrificados por um
fluido transparente e aguado, produzindo continuamente pelo corpo ciliar, chamado
humor aquoso. Este enche a área entre o cristalino e a córnea.
O
VITREO
O
vítreo é uma estrutura que é composta por aproximadamente 1% de colagénio e ácido
hialurónio. O seu aspeto de gel e sua consistência são devidos às moléculas de
colagénio de cadeias longas. Este gel não é vascularizado, é transparente e
representa 2/3 do volume e peso do olho. Ele preenche o espaço entre o
cristalino e a retina, espaço esse conhecido por câmara cítrea. Não tem
elasticidade e é importante para manter a forma do olho sendo fundamental que
se mantenha transparente para que a imagem chegue em boas condições a retina.
A RETINA
A
retina situa-se na camada mais interna do globo ocular. É uma camada celular
transparente e delicada que varia em espessura desde aproximadamente 0,5mm na
retina periférica e 0,4mm na zona posterior ao equador. Na região do pólo
posterior a área da mácula) a retina
tem aproximadamente 0,2mmde espessura ao redor de uma área de 0,2mm2.
Fig 3: Localização da retina
A retina sensorial consiste em dez estratos contendo três
tipos de tecidos neuronal, glial e vascular. A componente neuronal consiste bas
células fotoreceptoras. Aqui são convertidos sinais luminosos em impulsos
nervosos que são integrados por um circuito que envolve as células horizontais,
bipolares, amácrinas e ganglionares. Estes impulsos são transmitidos pela
camada de fibras nervosas que constituem o nervo óptico, ao longo das vias
ópticas ao córtex visual, situado na parte posterior do cérebro. A camada dps
fotorreceptores é composta por dosi tipos de células, os bastonetes e os cones,
sendo os primeiros mais numerosos, cerca de 120 milhões em cada olho. Estas
células distribuem-se principalmente pela periferia da retina, permitem-nos ver
em condições de baixa luminosidade dando uma vaga impressão dos objectos,
contudo não nos permitem distingui-los. O outro tipo de células são os cones,
que povoam principalmente a região central da retina conhecida por mácula, cada
olho possui aproximadamente 6 milhões destas células. Estas permitem-nos ver
sob condições de alta visualização de cores e pela acuidade visual, ou seja,
são estas células que permitem a visão de detalhe dos objectos.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
OS BENEFICIOS DOS ÓCULOS DE SOL PARA OS OLHOS
Poderia esclarecer-me, se é verdade que é
essencial o uso de óculos de sol, pois protege-nos os olhos das cataratas?
Mesmo as crianças deveriam usar óculos de sol? A partir de que idade?
Cada vez mais, o recurso aos óculos de sol se
revela útil para proteger os nossos olhos de um meio ambiente cada dia mais
hostil. Existem evidências científicas de que as radiações solares podem
acelerar o envelhecimento da retina e, também, podem facilitar o
desenvolvimento de cataratas. Por isso, a utilização de umas lentes escuras de
qualidade, adquiridas numa óptica, e com filtros adequados para as radiações
ultra-violetas, revela-se muito útil e importante para prevenir essas doenças
oculares. Outras vantagens: os óculos de sol protegem os nossos olhos quando o
sol está muito intenso, protegem as pálpebras e parte do nosso rosto dos
efeitos nocivos do sol, são um bom complemento ao uso de protectores solares
quando estamos na praia, permitem que encaremos a luminosidade sem a
necessidade de franzirmos a testa ou semicerramos os olhos. Mesmo uma criança
pode beneficiar do uso de óculos de sol, sobretudo quando exposta a uma luz
solar intensa. A idade para iniciar a sua utilização será aquela que a criança
começar a estar mais exposta ao sol e rondará, na maioria dos casos, a idade
escolar. Nunca esquecer, também, da importância de um bom chapéu.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Doenças Oftalmologicas
As doenças dos olhos e do sistema visual afetam grande
parte da população.
Conheça-as e saiba como preveni-las.
https://www.aaica.pt/saude-e-servicos/saude/doencas-oftalmologicas/
GLAUCOMA
O glaucoma é uma perturbação na qual aumenta
a pressão dentro do globo ocular, danificando o nervo óptico e causando perda
de visão. Tanto a câmara frontal (anterior) como a traseira (posterior) do olho
estão cheias de um líquido fino chamado humor aquoso. Nomeadamente, o líquido é
produzido na câmara posterior, passa pela pupila para a câmara anterior e
depois sai do olho através de uns canais específicos (canais de saída). Se a
corrente de fluido for interrompida, geralmente devido a uma obstrução que evita
que o fluido saia da camara anterior, a pressão aumenta. Em geral, o glaucoma
não tem uma causa conhecida. No entanto, por vezes afecta membros de uma mesma
família. Se os canais estiverem bloqueados pela iris, a doença denomina-se
glaucoma de ângulo fechado. O oftalmologista ou o optometrista podem medir a
pressão na câmara anterior, chamada pressão ou tensão intra-ocular, utilizando
procedimento simples e indolor chamado tonometria. Normalmente, as medições que
ultrapassam os 20 mm a 22 mm, indicam uma pressão elevada. Em alguns casos, o
glaucoma surge mesmo quando as pressões são normais. Por vezes, devem ser
feitas várias medições com o passar do tempo, para confirmar que se trata de um
problema de glaucoma. Um exame com um oftalmoscópio (um instrumento utilizado
para ver dentro do olho) pode revelar alterações visíveis no nervo óptico
causadas pelo glaucoma. Por vezes, o especialista usa uma lente especial para
observar os canais de saída; este procedimento denomina-se gonioscopia. O
glaucoma provoca a perda da visão periférica ou pontos cegos no campo visual.
Para determinar se esses pontos cegos existem, o especialista pede à pessoa que
olhe em frente, para um ponto central, e que lhe diga quando consegue ver luz.
O teste pode ser feito usando tanto um ecrã e um ponteiro como um instrumento
automático que usa pontos de luz.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
BAIXA VISÃO
Ter baixa visão significa não
conseguir ver o suficiente para ler uma carta, ver televisão ou realizar
agilmente as suas tarefas diárias, mesmo com óculos correctamente graduados.
Trata-se de uma perda de visão irreversível que tanto pode ser a nível central,
afectando a visão de pormenor, como a nível periférico, afectando a visão de
movimento, ou a ambos os níveis, havendo uma deterioração de ambos os tipos de
visão.
No entanto, ainda que com estas
alterações graves na visão, que levam as pessoas a pensar que nunca mais
voltarão a ter as mesmas actividades, é possível fazer algo, melhorar a
qualidade de vida continuar a ser autónomo e independente.
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
APRESENTAÇÃO
Os olhos
estão entre os órgãos de comunicação mais importantes para o ser humano, os
olhos são uma estrutura muito frágil.
Proteja os
seus olhos
Texto de
João Martins
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